Assim que estes vídeos me apareceram à frente, desgostei deles. Desembrulhar ovos kinder, mostrar presentes e mais presentes, não era nada de jeito. Entretanto, sempre me preocupou esta cena dos miúdos ficarem zombies em frente à tela do iPad. Nós podemos não notar, porque já está tão enraizado nelas, mas ficam. Como os meus apenas têm oportunidade de ficar assim de vez em quando, podemos apreciar a diferença de comportamento e a alienação. É impressionante, eles transfirguram-se, disputam o bicho visceralmente e ficam de facto feitos zombies a olhar para aquilo.
Cá em casa continuamos sem iPad, os adultos têm o seu telemóvel, o seu laptop pessoal e nada mais é preciso. Se for preciso alguma coisa para a escola, eles pesquisam nos nossos computadores. Não perdem absolutamente nada por não conviverem todos os dias com ecrãs, pelo contrário. Não aprenderiam absolutamente nada a cada dia que passassem em frente aos ecrãs, e recuperariam o tempo "perdido" num instante porque, lá está, não se aprende nada no computador diário.
Não quer dizer que não convivam de todo! Este é o tempo deles, estarem familiarizados com tecnologia é necessário, faz parte! Convivem pouco, mas é importante estarem a par, saberem mexer, aquilo não ser um bicho raro. Não é, e meio minuto com qualquer computador, com qualquer ecrã e está dominado, é inato.
Voltando aos vídeos do Youtube, quando vi este vídeo, gelei, é assustador. Só via a cara do Miguel absorvido pelos vídeos que tanto gosta de ver. No iPad a que têm acesso o Youtube é app que volta e meia é apagada, mas depois volta em força. É precisamente esta uma das rcomendações do James Bridle, apagar a app e estar presente, estar envolvido nas coisas que os miúdos vêem nos ecrãs. Vale a pena ver este vídeo até ao fim e parar para pensar. Ah, e não está alojado no Youtube, está no Vimeo ;D
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