Ser mãe...ser PERFEITA?!
No contacto que tenho com as recentes mamãs...ou melhor com a mulher que TAMBÉM se tornou numa figura parental, enfatiza-se a preocupação em serem perfeitas, em saberem o mais possível sobre o cuidado ao bebé, em treinarem para fazerem tudo pelo melhor, em prevenir qualquer mau estar...em adivinhar uma crise que possa surgir...Em não puder falhar!
São extremamente válidas todas estas questões, resumindo-se a uma questão:
querem garantir o melhor ao seu filho.
O meu papel é de gestora da situação. Eu quero o melhor para o bebé e por isso estou totalmente dedicada em disponibilizar conhecimento aos pais, apoiar, esclarecer...
Por outro lado quer-se mães saudáveis e felizes. Uma mãe que antes “disso” é mulher.
A seu tempo, respeitando o timing mínimo para esta situação...as mães precisam de serem elas próprias cuidadas! É preciso dizer-lhes: ”É normal ter sono...é normal estar-se cansado...é normal não se saber o que fazer e isso NÃO significa que sejam más mães”. Não têm que ser perfeitas ... têm que ser mães e mulheres.
As dicas que vos deixo são no sentido de usufruírem do vosso bebé ao máximo sem pressões e sem culpas. Para isto o fundamental é investir na relação, na cumplicidade e autenticidade.
A interação mãe/bébe está estudada, e existem de facto estratégias para fortalecer a vinculação, que será grande responsável no mérito de futuros desafios. Deixo-vos algumas:
Contacto visual: “olhos nos olhos” do bebé
Falar para ele (desde sempre)
Valorizar as reações do bebé, apreciar as evoluções diárias
Estimular movimentos no bebé (seguir um objecto que a mãe segura)
Uso do toque (usem e abusem da massagem).
Amamentar
Estabelecer rotinas desde cedo
O bebé é vosso, melhor que ninguém conhecem no, ainda assim pedir ajuda não tem mal. Assim ... rodeiem se de profissionais que efetivamente vos possam ajudar nos cuidados ao bebé, nas dúvidas que surjam. Vejam-nos como parceiros neste processo de educação.
O amor aliado à força da vinculação traz segurança ...o restante com mais ou menos ajuda...virá...!
Revêm-se neste papel? O que sentem ou sentiram?
A Enfermeira
Ângela Baptista
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