Uma das coisas que eu considero mais eficaz é retirar a criança do seu meio ambiente, de preferência fazer uma pequena viagem, de um ou dois dias, dormindo fora de casa e mostrando uma imensidão de coisas novas. Eu parto de um pressuposto de contrastes: se eu moro numa cidade pequena vou explorar uma cidade grande; se moro na praia, vou até ao campo; se moro na cidade grande, vou até à aldeia; se moro na serra vou até à planície - os contrastes geográficos são sempre um bom ponto de partida para a descoberta.
Nestes pequenos passeios não levo distrações (livros, tablets, brinquedos) e pego na máquina fotográfica o mínimo indispensável, de forma a focar toda a minha atenção na criança e nas suas perguntas. Muitas perguntas! E ainda chamá-la à atenção para detalhes que vão surgindo - fachadas de prédios, plantas, comida, pessoas e animais. É quase certo que a criança nunca vai ficar aborrecida!
Tento passear com tempo quente, finais de Primavera e Verão, para evitar levar grandes quantidades de roupa. Levo sempre na mochila uma garrafa de água, toalhitas, um chapéu, protetor solar e dinheiro.
Traço um circuito no qual incluo pontos de interesse para adulto e criança, por exemplo, visitar um museu e de seguida passar no parque infantil. Entre pontos de visita podemos incluir momentos de pausa para comer e descansar, e também escolher restaurantes com ambiente descontraído e menu simples é sempre uma boa opção!
Passear com uma criança também pode ser sinónimo de mudança de planos, nestas alturas, é sempre bom relativizar um ou outro problema (birras por exemplo) e pensar num local alternativo a ir que seja próximo, apelativo e que fique a caminho de casa ou do hotel!
Quebrar as rotinas das crianças é muito importante, não só para lhes criar boas memórias, como para elas terem a perceção daquilo que é o dever (escola) e o lazer (passeio).
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