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Vida

Slow Village Hotel

Por Sofia Castro Fernandes

Saltarmos e rirmos na praia

De nadar e apanhar um escaldão.

E ao fim do dia, bem abraçados

A ver o pôr-do-Sol

Patrocinado por uma bebida qualquer.»

Uma música antiga dos Fúria do Açúcar, que descreve tão bem o mood que se vive na estação mais luminosa do ano. Verão rima com a luz dos dias maiores, com o sol a temperar o espírito e a aquecer a pele, com o sal do mar, do marisco e das areias do nosso Sudoeste. Um destino cada vez mais desejado e, felizmente, cada vez mais próximo.

A família tem este peso em mim, onde estiverem bem eu também estou e sempre que apontamos a bússola neste sentido, os olhos de todos brilham. As paisagens, as praias semi-desertas (ainda há algumas), os amigos que vamos revisitando nos fins-de-semana de Primavera e de Outono, e com quem podemos finalmente permanecer mais uns dias. Os jantares tardios, as manhãs de piscina, o pão alentejano, o peixe e o marisco sempre frescos. Há um esticar do tempo e por consequência um prolongar de momentos de maior prazer e da própria vida, nas suas essências mais simples. Tão simples como as ondas da Arrifana, capazes de fazer renovar a alegria e renascer energias adormecidas dos meus surfistas. As planícies de malmequeres, girassóis e papoilas por onde corremos, saltamos e nos deitamos a olhar o céu, envolvidos, como pousados numa nuvem. Os piqueniques junto à praia dos Aivados e as sestas à sombra durante as horas de maior calor. Os percursos teimosos e sinuosos, onde nos perdemos e questionamos, se voltamos para trás ou arriscamos em ser surpreendidos por paisagens desconhecidas e pequenas baías de areia desertas, onde rebenta aquela onda mágica, de onde ele regressa para os meus braços, salgado, feliz e renovado. E vale sempre a pena. 

O pôr-do-sol nos restaurantes da Amoreira e da Azenha. As casas de amigos, muitas, onde nos recebem sempre bem, onde nos sentimos inseridos, quase da família, tantas são as vezes que por lá ficamos e tantas são as conversas sobre tudo e sobre nada, prolongadas noite fora.

Este é o espaço que hoje elegemos. Pela simpatia, pelo sorriso que nos recebe, pela beleza do ambiente, pela atmosfera que se respira e pelo céu estrelado que se avista, pelas praias em redor, pelo que se come. Pelo espírito de renovação, a alma portuguesa e as tradições que ainda são o que um dia foram.

As Casas são muitas e variadas. Desde as mais pequenas, com um quarto, para duas pessoas, até um máximo de oito, na Casa de Campo de três quartos com pátio. Foram todas recuperadas e são todas diferentes umas das outras. São simples, funcionais e sem luxos. Exactamente como se deseja, como se gosta, como se espera, no nosso querido SW.

Fotos: Aldeia da Pedralva e sua página Faceboo

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1 comentário(s)

rita16 de Julho, 2014 às 17:08:11
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já ía

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