Sempre que vamos a Lisboa os quatro é para visitar a família, tanto da minha parte, como do pai. Mas desta vez fomos em programa 100% cultural. Encontramos as primas na mesma, mas passamos o dia entre o Museu da Eletricidade e o Oceanário, e foi muito giro, para todos!
Começámos na Ilustrarte, num workshop e visita de descoberta ao que de melhor se fez em ilustração infantil em 2016. A exposição está patente no Museu da Eletricidade até 17 de Abril e vale muito a visita. Entre as casinhas iluminadas estão os trabalhos mais giros, que dão vida às histórias infantis. Podemos ver pormenores das ilustrações, folhear os livros, percorrer um bairro de fantasia que dá vida à imaginação que está nos livros.
A visita à Ilustrarte não pode acabar sem descer as escadas até ao museu da eletricidade. Para os miúdos mais crescidos, como o Pedro, é o máximo, ele amou por todas as experiências de eletricidade a funcionar e conhecer um pouco da história da eletricidade, de como ela nos ilumina a vida todos os dias. E eu também gostei de relembrar a visita que fiz há muitos anos, as coisas que reaprendemos quando as ensinamos aos nossos filhos!
Depois rumámos ao Oceanário. Já andávamos a prometer uma visita há que tempos, mas lá está, sempre que vamos a Lisboa é para estar com a família ou com todos os minutos contados, apenas agora conseguimos uma tarde livre em Lx, nem hesitámos!
Depois de tanta animação no Museu da Eletricidade o Miguel estava mesmo a pedir a sua sesta da tarde. Não podia calhar melhor a ida ao Oceanário. Apenas aguentou as primeiras vistas dos aquários, passado um tempinho, o ambiente escuro, com todos os sons de fundo do mar, recriaram o cenário perfeito para uma bela sesta. Dormiu como uma pedra!
O Pedro é claro que delirou, ficava colado a cada parede de vidro, a cada aquário. Pedia para lermos as legendas, queria saber o nome de cada peixe, adorou ver os tubarões, o Peixe Lua, encontrar o Nemo! Foi uma tarde muito bem passada, um passeio especial para os miúdos.
Ainda no Oceanário, a exposição temporária "Florestas Submersas by Takashi Amano" foi a passagem final perfeita para este dia. Entre 2014 e 2015, o fotógrafo e aquascaper, poucos meses antes de morrer, criou o maior "nature aquarium" do mundo, a convite do Oceanário de Lisboa para a exposição temporária "Florestas Submersas". Com 40 metros de comprimento e 160 mil litros de água doce, esta obra é de uma beleza incomparável. A música de Rodrigo Leão envolve-nos num ambiente de calma, contemplação e amor. Mesmo! E eu não sou nada dada a pieguices, mas ficamos mesmo zen, apenas a querer ficar por lá sentados no alto das plataformas, a correr o aquário com os olhos de uma ponta à outra e de volta. Muito bonito. Um roteiro perfeito para um dia de inverno pela cidade.
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