No Domingo passado foi o Dia da Mãe e eu comemorei-o devidamente, com os meus filhos agarrados a mim, eu agarrada à minha mãe e a passear pela gaveta das fotos.
Uma das fotos que partilhei no Instagram foi esta, adoro-a, é perfeita. Porquê? Porque é de um tempo que não volta, foi o meu e foi muito forte. Porque...
1 - A minha mãe está um traço de mulher. Morena, skinny, trendy, ela era total white, ela era dobras nas calças e cabelo à princess Di, ela era sentada no calçadão do Rio com os três filhos à volta. Fab.
2 - Nós os três putos, éramos muito fofos. Pelo menos pela lente do meu pai.
3 - O louraço do cabelo do meu irmão. Uma cabecinha que era um mimo. Vem do meu pai e do meu avô, eles também eram assim, cabelo lisinho e loiro, mas até agora a geração seguinte não vingou essa herança. Pode ser que os do meu irmão venham a seguir a ascendência directa.
4 - O estilaço ali ao fundo. O sapatinho e as calças com o tronco nu e sequinho do tipo a ler o jornal e o carrinho de bebé fabuloso, à antiga, em branco total e com matrícula. Só nos anos 80.
5 - As nossas meias com sandálias, nós a beber fervorosamente uma Fanta enquanto o meu irmão fica a ver navios e conformado, coitadito, no verão eterno do Rio e perante o olhar embevecido da nossa mãe. Geração Heidi.
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