Voltar das férias é voltar para a nossa casa, o nosso mundo. É o melhor do mundo sair de nossa casa, mas sabe tão bem ir como voltar.
Voltar das férias é voltar para o cheiro do nosso lar, o calor dos nossos lençóis, a familiaridade dos nossos lugares.
Voltar das férias é andar uns dias entre o balanço do meio ano, um exame da vida, o apego ao que é nosso e uma deprê pelo bem bom que ficou para trás.
É voltar às nossas rotinas, vendo-as então como quem as vê de fora, e com essa clareza julgá-las e manter as que nos fazem bem e mudar ou acabar de vez com as que nos fazem mal. As boas rotinas sabem-nos tão bem - voltar a correr, voltar a comer a nossa comida, voltar aos nossos rituais pessoais e de família - e escorregar nas más rotinas revela-as descaradamente detestáveis - dormir mal ou pouco, ser desarrumada, desorganizada, procrastinadora. É voltar cheia de ânimo para continuar a enterrar essas rotinas. Old habits die hard, mas a morte é certa.
É voltar para um ano novo que começa a meio do calendário e aproveitar ao máximo a oportunidade para começar de novo.
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