Há dias voltei a tropeçar nesta citação. Mais antiga é impossível, no entanto, é do mais millenial que há, muito de acordo com o que procuramos hoje em dia em tudo o que fazemos e queremos: simplesmente o melhor.
Não queremos um simples emprego, queremos uma missão apaixonante que nos preencha a alma, encha a vista e recheie a carteira. Nesse momento, não será um emprego, nem trabalho, será pura paixão e não nos sentiremos a "trabalhar".
Ora, eu concordo com o espírito da mensagem, com o conceito, mas isto era uma utopia há séculos atrás e continua assim hoje em dia.
Nós devemos procurar um trabalho que corresponda à nossa vocação, um trabalho no qual possamos utilizar todo o nosso potencial, um trabalho que nos realize e valoriza. Só assim a maior parte das nossas horas acordadas vão valer a pena serem passadas a fazer cenas várias ou a colar selos. Não será emprego, mas não será sempre prazer. Será trabalho. E o trabalho, lá está, dá trabalho. É custoso, cansa, exige forças nossas.
Pensar que é exequível adorar o que se faz todos os dias de toda a vida e que não será "trabalho" é meio caminho andado para a frustração e desilusão. Porque ninguém consegue isso.
Todo o trabalho minimamente aliciante tem doses incontornáveis de stress, competição, tem chatices, tem quilometragem de cansaço. Por isso é bom que tenhamos um trabalho cujo conceito, resultado ou processo nos apaixone, porque então as chatices vão ter um fim feliz, serão mais entremeadas de pontos altos, de momentos prazeirosos, de um sentimento bom no final do dia, ao contrário de um emprego que nos angustie e oprima. Assim vale a pena esfalfarmo-nos, porque é o que nos vai acontecer. Se não fosse assim, estaríamos de férias, e nem essas se livram do trabalho...
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