Os Óscares este ano foram um mar de tédio, sem apresentador e sem grande espetáculo, sempre a virar prémios e frangos, mas os vestidos das senhoras trouxeram uma alegria à coisa, menos mal... Foi tão mar de tédio, como mar de rosa, foi de caras a cor da noite! O novo blush! Não preto (mesmo porque houve alguns pretos LINDOS), mas o novo blush/creme/pale whatever.
Como o rosa é uma cor alegre e que realça os tons de pele - e o mais usado foi pinkzão, do mais aberto -, a maior parte dos looks em rosa ficaram giríssimos, vibrantes. Mas! Há sempre um mas... Alguns vestidos passaram do ponto e foi vê-los a explodir como se a máquina de algodão doce estivesse em curto-circuito - rosa por todos os lados, escorrendo das paredes, não correu bem...
Na galeria fica um apanhado dos vestidos e looks que me chamaram mais a atenção, pelos melhores e piores motivos.
Ah! E um belo filtro cor de rosa também passou pelos olhinhos das pessoas que acham que o que se viu em palco entre o bom rough but soft do Bradley Cooper e a intensa Lady Gaga é amor do verdeiro. Please...
É marketing, é a minha aposta oficial. O Brad pode achar muita piada à Gaga e vice-versa, podem ser amigalhaços e ele querer o seu melhor, ela a ele, admiração mútua, óptima cumplicidade, memórias fantásticas, mas amor, daquele de largar mulher e filha... Menos.
Para mim foi uma bela jogada de marketing, esticar o enredo estafado do A Star Is Born para fora dos ecrãs, época de prémios fora, a ver se a química do casal lhes rendia umas estatuetas catitas. Rendeu, mas não todas as que eles queriam, porque eles são eles, com aqueles papéis, e os outros actores e actrizes são os outros e tiveram pa pe lões, vamos combinar, não é?
Agora, que eles estiveram a brincar com o fogo, estiveram. Ao dar ao público o que ele queria, um vislumbre de romance que passa do ecrã para a vida real, fazem com que as pessoas acreditem mesmo que há mais do que química cinematográfica e está agora mais que nunca o circo a pegar fogo, o mulherio a bater com a mão no peito a jurar que é amor e que saía faísca e beijo e enterra-se já a Irina e larga-se tudo. Um pouco mesquinho de ver. E vai daí a Irina é capaz de já não achar piada à brincadeira. Falatório a mais cansa a beleza e a paciência. Se eu fosse a Irina, tudo muito bonito, óptimo trabalho, parabéns a todos, mas a noite dos Óscares era o fim e acabava-se a promoção do filme, basta. Siga para a Netflix e DVD ou streaming ou TVCINE ou lá o que é que acontece aos filmes em fim de prazo hoje em dia.
Mas eu divago! Vejam a galeria, lá e que está o que interessa!
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