Outubro é o mês internacional de Prevenção de Cancro da Mama, estimando-se que na Europa surjam todos os anos 430 000 novos casos e que uma em cada 10 mulheres venha a desenvolver a doença antes dos 80 anos.
O cancro da mama é o tipo de cancro mais comum entre as mulheres (não considerando o cancro da pele), e corresponde à segunda causa de morte por cancro, na mulher. Em Portugal, anualmente são detectados cerca de 4500 novos casos de cancro da mama, e 1500 mulheres morrem com esta doença.
É uma das doenças com maior impacto na nossa sociedade, não só por ser muito frequente, e associado a uma imagem de grande gravidade, mas também porque agride um órgão cheio de simbolismo, na maternidade e na feminilidade. São conhecidos alguns factores de risco para o cancro da mama, muito associados aos estilos de vida e a características reprodutivas inerentes à vida moderna e ocidentalizada. De notar que há entre 5 a 10% dos cancros da mama diagnosticados que aparentam características genéticas e hereditárias que, caso sejam confirmadas, obrigam a um acompanhamento mais precoce e cuidadoso dos familiares. A grande dificuldade em diminuir a prevalência dos factores de risco para o cancro da mama justificam uma prevenção secundária, isto é, que sejam concretizados procedimentos e atitudes de um diagnóstico o mais precoce possível das lesões malignas. Eles incluem o controlo rigoroso e periódico por mamografia, nomeadamente através do Programa de Rastreio de Cancro da Mama que a Liga promove e, quando adequado, ecografia, recorrendo ao aconselhamento pelo Médico Assistente, sobretudo a partir dos 40-45 anos.
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