O dia de hoje é, todos os anos, sentido e nunca esquecido. Não pode ser esquecido, não com o que se passa neste mundo em que todas nós vivemos, não quando temos consciência de outras realidades dramáticas ou das centenas de subtilezas que se escondem no mais aparentemente democrático dos cenários - seja de trabalho, político, social.
Há desigualdade entre homens e mulheres em todo o mundo sim, e neste último ano notamos bem como a coisa toca mais perto, como países ocidentais, onde tudo é mais disfarçado e subtil, começam a ver surgir homens que sem qualquer pudor deitam abaixo mulheres por serem mulheres, retiram-lhes direitos básicos porque sim, enquanto muito homenzinho (e algumas mulheres!) saído da toca aplaude.
Hoje em dia, eu vejo o movimento feminista longe dos tempos em que se queimavam sutians e se etiquetavam as mulheres que lutavam pelos seus direitos como sendo lésbicas, ressabiadas, histéricas e sem vida própria. O movimento feminista é composto por todos os homens e mulheres que querem ver igualdade de direitos e igualdade de oportunidades entre homens e mulheres. Ninguém aqui quer ser igual a um homem, mas queremos ter os mesmos direitos e o mesmo acesso à concretização desses direitos.
Essa é a verdadeira liberdade, a liberdade que nos permitiria ter uma licença de maternidade tranquila e mais flexível, mais longa para umas, mais alternada com o pai para outras. Uma liberdade que não nos culpabilizasse por querermos dar tudo na carreira e não pensar em filhos, mas também não nos censurasse por queremos ficar em exclusivo com os nossos filhos desejados. Uma liberdade que permita a verdadeira liberdade de expressão, não a que é feita de tonterias, mas a que é feita de forma livremente informada.
Feministas somos toda(o)s nós, que queremos liberdade e exprimimos essa liberdade como bem queremos. Com sutians e maquilhagem postos, explorando a nossa feminilidade à nossa maneira, sem medo de nos tomarem por vítimas da sociedade de consumo, de subjugadas a um padrão de beleza sexualizado ou imposto por homens. Mas sim porque somos mulheres, gostamos de nos ver como bem nos apetece e temos a liberdade de nos exprimirmos como bem queremos.
Esse movimento feminino mais inclusivo, mais adaptado à realidade e vontade de cada uma tem tido forte expressão gráfica, um pouco por todo o mundo da moda, sobretudo desde que uma das suas capitais tem sido um centro nevrálgico de manifestações diárias a favor dos direitos das mulheres, entre outros. Estampar no peito a nossa convicção, a nossa luta, o nosso não deixar esquecer, é uma manifestação imediata.
A Lovve é uma destas marcas de mulheres guerreiras para mulheres livres, pela mão da doce e determinada Eleonora, que criou esta colecção cápsula, na qual eu tive o privilégio de participar, de t-shirts com mensagens simples mas tão actuais, tão prementes. E nada melhor do que, no Dia Internacional da Mulher, usar a minha t-shirt, sem amarras ou mais quês e marcar a minha participação neste novo feminismo, com a minha irmã que também é mãe, a própria Eleonora e a nossa co-autora Soraia, que todas as semanas partilha os seus ensinamentos preciosos para ajudar mães e pais nas suas maiores aventuras. Somos todas diferentes, mas somos todas iguais na liberdade que queremos ter para sermos quem escolhermos ser.
O Futuro é feminino, por muito que lutem contra isso, mas podem ter a certeza de que o homem lá estará, porque somos pela inclusão e pela igualdade, de todos.
Podem encontrar estas t-shirts na Lovve e muito mais
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