Este ano fazem Vinte anos sobre a trágica morte da eterna princesa Diana. Vinte anos! Eu lembro-me perfeitamente, apanhei as primeiras notícias em directo, de madrugada, na BBC, acabadinha de chegar das férias no Algarve. Foi um choque total, uma comoção geral durante semanas, nunca se tinha visto nada assim. Mais uma vez sinto-me velha, 20 anos... E ela morreu mais nova do que eu sou hoje, com 36 anos.
Pois este ano, para marcar a ocasião e para quem ande por Londres, vale a pena passar pela exposição que já está patente no Palácio de Kensigton, "Diana: Her Fashion Story", que mostra como a princesa de Gales transformou a forma de vestir da Família Real e se tornou um ícone de moda.
Desde os looks simples que usou durante as suas primeiras aparições públicas aos vestidos de noite cintilantes, a exposição traça a evolução do estilo da princesa de Gales ao longo dos anos e a afirmação da sua personalidade.
Podemos por lá encontrar os vestidos mais conhecidos, desde o vestido de noiva, aos vestidos de gala, passando pelos looks mais ousados (um bocadinho acima do joelho, OMG) que usou depois de se divorciar.
Entre as peças mais famosas apresentadas na exposição figura o longo e deslumbrante vestido Victor Edelstein que usou durante um jantar na Casa Branca oferecido pelo presidente dos Estados Unidos Ronald Reagan em 1985.
Foi no famoso vestido de veludo azul-escuro, com ombros à mostra, que Diana dançou com John Travolta ao ritmo de "You Should be Dancing", do filme "Saturday Night Fever" (é ver na galeria, o vestido era giríssimo, ainda hoje).
Os visitantes da exposição também vão poder descobrir, a partir da inauguração, a camisola que Diana usava no palácio de Buckingham, ou a blusa cor de rosa Emanuel, que usou na fotografia oficial de noivado tirada por Lord Snowdon em 1981, ou ainda o vestido de seda creme "Gold Falcon" com falcões estampados, emblema da Arábia Saudita, que Diana usou durante uma viagem diplomática a esse país em 1986. O seu estilo era tão clássico que muitas das suas escolhas ainda hoje seriam usáveis. Outras não, claramente, mas entre as mais descontraídas, muitas sim.
Lady Di dispunha igualmente de um "guarda-roupa de trabalho", chique e descontraído, assinado por Catherine Walker, a sua estilista preferida. São vestidos de corte a direito, fatos e roupas que usava para defender as suas causas, como o apoio aos portadores do VIH, e que a tornaram na "princesa do povo", como havia definido o primeiro-ministro Tony Blair após a sua morte.
Ao ver as imagens na galeria imagino como seria se ainda fosse viva, o pancadão que ainda seria, o samba que ela dançaria na nossa cara a cada saída. Mas ficamos pela lenda, e ficamos um pouco na saudade...
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