No meu caso, com muito sushi. Mas já lá vamos.
Eu adoro almoçaradas de Natal, jantares de Natal, tudo. Devo estar mal habituada, nunca vivi a experiência de vida dos grandes jantares de empresa, porque nunca tive patrão, nunca trabalhei em grandes empresas. Mas acredito que devem ser belas inspirações, pelo que oiço toda a gente comentar. As míticas festas de arromba que fazem sair de dentro dos mais insuspeitos e respeitáveis profissionais uns party animals do piorio. Ou aquelas festas de cortar à faca, onde toda gente se odeia mas tem de aguentar uma hora e tal a jantar com o mínimo de conversa e muita sonsice até ser hora de "ir ali a outro sítio, que surgiu um imprevisto". Nunca desbundei. Sem estes traumas, a cada jantar ou almoço de Natal que me calha eu acudo com todo o entusiasmo porque foi sempre muito giro, e para comer bem, estou cá eu.
Mas, além dos nossos próprios jantares de Natal, que não me parecem suficientes, ainda temos de fazer contas aos jantares de Natal da cara metade. A esses, eu tenho um odiozinho de estimação.
Para já, porque são muitos! Haja dias do advento para tanta jantarada! Para tanta rabanada! Muita malta conhece o meu marido, é a Miss Simpatia cá do burgo.
Mas não lhes bastavam ser muitos, ainda por cima o hubby querido vai todo lampeiro para o convívio, enquanto eu fico em terra, com os putos, a orientar banhos, sopas, prato, fruta, chichi e cama. E ele na confraternização. Uns dias atrás dos outros.
Por isso é que eu digo que sobrevivo aos jantares de Natal com muito sushi. Porque o sushi é a minha vingança do Conan, é o meu prémio de consolação por não estar a tragar uma baba de camelo com nome fancy e o prémio de bom comportamento por não ter esmifrado os miúdos entre as corridas e desculpas para não dormir. É o meu prémio chegar à minha casinha e eu sentar-me no sofá, sozinha da Silva, a ver TV e deliciar-me.
Os jantares que venham que eu hei de sobreviver.
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