Esta Páscoa foi demais, apanhei uma overdose. Até para mim foi uma overdose. Demasiados doces, demasiadas vezes. Estou mesmo a precisar de um detox, uma autêntica purga. Porque eu já estava (e estou!) demasiado habituada aos meus eternos chocolates, a comer qualquer coisa ao serão (a pior altura possível, eu sei!), a alternar entre o salgadinho e o docinho e por aí em diante. Tinha de parar.
O desafio que a Rita lançou veio mesmo a calhar, 21 dias sem açúcar refinado. Nada de mais, nada de aparentemente revolucionário, o desafio limita-se a cortar o açúcar refinado, em todas as suas formas mais ou menos encapotadas, da nossa alimentação. É na verdade um grande sarilho, mas lá estaremos! Juntou-lhe um countdown muito fofo, sugeriu as receitas maravilhosas da Mafalda e vamos nessa que a Páscoa já fez vítimas que chegue, não contem connosco!
Eu aderi ao desafio, quem segue no Instagram sabe tudo, mas apenas hoje posso riscar o meu primeiro dia da tabela. Tinha um leite condensado com cacau (óptimo!!!) a queimar a minha alma dentro do frigorífico e depois das amêndoas da Páscoa, era o que me faltava para limpar os restos de açúcar desta casa.
Eu sou daquelas pessoínhas fracas que não pode ter um chocolate, um doce, um salgado em casa sem lhe tocar. Marcha tudo, não aguento. Por isso, o que eu não compro, o que eu não tenho na despensa, não me tenta. E se apenas me restarem alternativas saudáveis, que remédio, fico-me pelo saudável!
Na verdade nem preciso de fazer grandes alterações no meu regime alimentar. Apenas preciso cortar definitivamente nas porcarias. A nossa dieta é a mediterrânica, cá em casa tudo é cozido, assado, estufado ou ao vapor. Devia haver mais grelhados, mas é sempre too much fuss, só ao fim-de-semana. Não há fritos, nem sequer temos cá óleo. Não fazemos doces, nunca. Temos sopa todos os dias e sem sal. Temos fruta e água, não há sumos, muito menos refrigerantes, nem batidos, nem pratos elaborados, nem modas. A comida para nós é alimento, não prazer. É comida. Assim que pomos os pés fora de casa somos bombardeados com torradas, sumos, doces, salgados, fritos que cheguem, por isso não nos faltam as doses e não nos fazemos rogados, marcha tudo, mas dentro de portas, feito por nós, nada. Somos uns frugais por inércia!
O meu problema é mesmo a hora do snack. Os pacotes disto e daquilo (chocolates, chocolates, chocolates e salgados) que vou num salto buscar à despensa e picar no sofá. Nada que se prepare, tem de ser de abrir e comer. Por isso, neste desafio dos 21 dias sem açúcar e na minha resolução de cortar com as porcarias, a coisa não pode ser assim de repente. Tenho de ter substituições. Já bem me basta cortar com a droga que é o açúcar, o efeito psicológico do "snack" é como o cigarro na noite, temos de ter alguma coisa que fazer às mãos!
Por isso, uma vez esvaziados de tudo o que é pecado, estão agora a minha despensa e frigorífico cheios de snacks saudáveis, aqui deixo as minhas sugestões: Queijo flamengo light fatiado, rebentos de feijão mungo (antes era soja, agora chamam-lhe feijão mungo...), queijinho fresco (não light, que é pior, mas sim normal), fruta desidratada (adoro a Fruut), tremoços, iogurtes magros (os preferidos são os Corpos Danone, têm imensas opções saborosas).
Ah! E não deixei de comer chocolates! Já tenho à minha espera um chocolate com stevia, vamos lá ver se sabe ao mesmo...
E cromos para troca, quem tem? Os critérios são apertados: tem de ser light, mas saudável, tem de ter ZERO preparação e ser bom petisco. Apenas e só, nada de mais!!
** E porquê 21 dias? Porque entende-se que leva-se três semanas a interiorizar um novo hábito ou modo de estar. Assim, se se aguentar os primeiros 21 dias, a probabilidade de continuar é maior. Fazendo figas!!**
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