Sou eu, só pode!
Este é o quarto dente que cai ao Pê e apenas no primeiro é que a Fada dos Dentes de serviço cá em casa (esta fada que vos fala) fez um trabalho minimamente decente. Deixei extremosamente a moedinha debaixo da almofada, como manda a praxe. Curiosamente foi arrancado por mim, terá sido por isso?
Seja como for, desde então o desempenho desta fada passou a ser uma vergonha, esqueço-me sempre! Quando um dente é arrancado - e não foram muitos, por isso é sempre um grande acontecimento - fazemos uma festa, ele deixa o dentinho debaixo da almofada com todo o brio, eu prometo que chamo a fada e que tudo correrá como previsto. Viro costas e puf, varre-se-me completamente da memória.
Nem quando passo pelo quarto deles a ver se estão tapados (a ver se estão vivos, desde sempre e para sempre, todas as noites...) eu me lembro. Alegre e contente sigo para o vale dos lençóis, sem uma preocupação neste mundo.
Na manhã seguinte ele levanta-se todo contente e a decepção com a desnaturada da fada é tremenda. “Ela não me deixou nada, está cá o dente! Porquê?!”
Oh diabo! Major fail! Durante o pequeno almoço corro ao quarto e ponho uma moeda num lugar insuspeito para salvar a situação.
“Mas ela deixou a moeda e não levou o dente!”
Oh diabo! Que a criatura tem de levar os dentes para fazer ladrilhos! Que gaffe!
Enfim, já não engano ninguém, o Pê já sabe que a fada é este ogre de trazer por casa e que tarde e a más horas deixa um ou dois euros ranhosos... sim, porque ele tem amigos que recebem Legos e 10 ou 20€!! Eu lá posso com esta cotação?! Isto dos dentes está pela hora da morte! São demasiados dentes para as minhas finanças, ser fada dos dentes ainda me levava à falência! Definitivamente não vou vingar nesta carreira...
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