Apesar de serem 2 rapazes as minhas duas gravidezes têm tido poucas coisas em comum. Dos enjoos que não senti na primeira até aos que me perseguiram nas primeiras semanas da segunda, do formato da barriga ao estado da pele, dos saltos hormonais desta vez bem presentes que só apareceram no pós-parto da outra... Esta gravidez está a ser em tudo uma experiência bem diferente. Decidi compilar as principais diferenças tendo em conta - claro - a minha experiência. Vejam se a minha lista confere com a vossa e partilhem aqui outras que tenham sentido também!
1. Descobres mais cedo porque a barriga salta tão rápido que não podem ser somente 2 ou 3 kgs a mais
No me caso descobri com o mesmo tempo da primeira gravidez (às 4 semanas) com uma ligeira diferença: enquanto que na primeira estava a tentar engravidar por isso estava atenta e sabia que podia estar efectivamente grávida, desta vez aconteceu sem planear por isso só dei conta porque comecei a enjoar (o que em mim não é nada normal, daí o espanto). De qualquer modo se os meus enjoos não me tivessem levado a fazer o teste de gravidez, daí a pouco tempo ela ía acabar por vir à tona pois a barriga não ía enganar: saltou de tal forma que era impossível ter engordado 2 ou 3 kgs numa semana, era óbvio...
2. Sintomas: tudo acontece mais rápido à segunda
Pelo menos comigo foi assim, os sintomas apareceram imediatamente na segunda de tal forma que sempre achei que estava de mais tempo do que aquele que na realidade estava. Os enjoos começaram por volta das 4/5 semanas (na primeira nem um enjoo tive) e perduraram até mais ou menos à 10ª. A barriga cresceu de tal forma que às 8 semanas já se notava e às 10 já me era completamente impossível esconder (acredito que isto também tem a ver com a minha fisionomia, mas todas as histórias que ouço são semelhantes neste capítulo).
3. Não vais a correr confirmar o resultado do teste de gravidez à ginecologista-obstetra nem duvidas do teste Predictor com 99.9% de probabilidade de estar certo
Não adianta fazer nada para confirmar, sabes que o teste não vai estar errado nem mesmo pelo facto do sinal + ter desaparecido da janela 1h depois. Aconteceu-me que quando mostrei o teste ao meu marido já lá não havia sinal nenhum... Bonito servço... Já sabes que não vais fazer mais nada a uma consulta que não gastar dinheiro porque já sabes que não te vão adiantar nada e que portanto o mais sensato é mesmo aguardar pacientemente e sem stress, mas isso para ti também já não é problema!
4. Não tens ansiedade de saber o sexo de bebé
Estou certa de que muitas pessoas não estão de acordo com este ponto, muitas até preferem nem saber até ao nascimento, mas eu tinha muita curiosidade em saber se ía ter um menino ou menina logo na primeira gravidez. Para mim era importante começar a visualizar não só o bebé mas também que tipo de mãe eu ira ser: mãe de menino prática e rápida? Mãe de menina atenta ao detalhe e ao pandam? Na primeira eco pintaram-me logo a possibilidade de ser menino e comecei já a alinhavar as coisas nesse sentido. Não que fosse fazer as coisas de forma diferente na realidade, são mais manias que outra coisa, mas pronto, acho que me compreendem. Desta vez só soube às 18 semanas e até lá estive absolutamente tranquila. Claro que gostei de saber mas não estava tão ansiosa como na primeira.
5. Não sabes a quantas andas e exatamente em que semana de gestação estás
Isto aconteceu-me frequentemente de início, agora finalmente penso que acertei mais ou menos o meu relógio de gestação e já raramente erro na semana. No entanto enquanto na primeira gravidez sabia de cor sabia de cor as semanas e os dias de gestação, nesta se não tiver a APP por perto (daí a ter descarregado também), tenho sempre de fazer algumas contas de cabeça.
6. Esqueces-te de todos os procedimentos anteriores até porque já estás com cérebro de grávida outra vez
É incrivel como nosso cérebro consegue apagar as coisas tão rápido, foi só há 3 anos que estive grávida mas já não me recordo de quase nada dos procedimentos de análises, ecografias, exames, etc e tal... E é aqui começas a perceber que o teu cérebro de grávida já está ON again!
7. Corres o risco de deixar por marcar alguma consulta de rotina, análises ou exame para trás...
Ainda que relacionado com o ponto anterior, isto pode acontecer nas famílias. Para mim como estou a ser seguida em Portugal e aqui em Malta ainda mais baldas houve em consultas, querendo isto dizer que em vez de consultas mensais tenho tido consultas quando consigo que têm ocorrido com uma frequência média de 5 a 6 semanas. A médica que me fez a eco do primeiro trimestre perguntou-me se tinha descoberto a gravidez já tarde porque a primeira eco que fazia era precisamente às 12 semanas. Para quê que eu precisava de confirmação da gravidez se os enjoos eram recorrentes e se a barriga crescia a olhos vistos?
8. Não sentes ansiedade para o bebé começar a mexer
Desta vez não tive qualquer pressa de começar a sentir o bebé, ele está cá dentro, tenho a certeza, e sei que vou ter imenso tempo para dar conta de todos os movimento.. Dizem que se identifica mais rápido à segunda mas eu acho que por aqui aconteceu de forma um pouco diferente. Enquanto na primeira gravidez recordo-me de ter sentido às 19 semanas, desta estou com 21 e ainda não sei exactamente se as pontadas que senti pela primeira vez às 19 semanas eram reais ou eram apenas cólicas ou gases. Ahahahah... Afinal não é assim tão verdade que à segunda vez se identifica com mais clareza os movimentos do bebé... LOL
9. O tempo passa tão rápido que nem sentes
Na primeira gravidez senti que o tempo demorou mais a passar, lembro-me que as primeiras semanas - até às 12 para tornar o facto oficial - demoraram uma eternidade e que só me apetecia gritar ao mundo que ía ter um um bebé. Desta vez, talvez um pouco por causa de circunstâncias da minha vida, sinto que o tempo tem passado a voar e nem acredito que já passei da marca do meio da gravidez!
10. As contrações de Braxton Hicks que aparecem mais cedo
As contracções normais da gravidez que normalmente costumam acontecer um tempo antes do parto por aqui fizeram-se e fazem-se sentir desde bem cedo )por volta das 16/17 semanas). Associo este facto ao ritmo de vida mas também sei que é muito frequuente na segunda gravidez estas contracções chegarem mais cedo. Em parte porque geralmente o cansaço é maior pois para além de termos de tratar de nós e do nosso bebé temos o nosso filho pequenito que requer muita atenção ainda.
11. O cansaço que é inevitavelmente maior
Apesar de me sentir bem e na mesma em forma é inevitável fugir a este ponto, sem dúvida que o cansaço acaba por ser maior numa segunda gravidez pois o nosso filho exige muito de nós, nós às vezes é que já estamos tão no ritmo acelerado que nem sentimos...
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