Esta mãe sempre gostou de sair.
Esta mãe sempre gostou da noite, do barulho das luzes, dos gatos pardos.
Esta mãe sempre gostou de se arranjar para sair, sempre gostou de dançar, sempre gostou das borboletas à saída e do cansaço à chegada.
Esta mãe sempre gostou da girls night Out, dos amigos por perto, das conquistas a rondar, do amor pelo braço.
Esta mãe sempre gostou da música alta, de house, das batidas da moda e das músicas de sempre que se cantam a plenos pulmões e braços a acompanhar.
Esta mãe na altura não era mãe, não era nada, só era livre e jurava que sempre iria gostar de ser assim, a gostar de sair à noite.
Há muito tempo que esta mãe não ia para a noite dançar a sério. Ele não gosta, o tempo não existe e a ocasião escasseia. E faz-lhe tanta falta, que quando a coisa dá-se, bate fundo e fica a ressoar na cabeça dias sem fim. Como uma boa música da noite que não nos sai do ouvido.
Esta mãe precisa de ir para a noite mais vezes, para deixar de ser a mãe que sempre gostou destas coisas e voltar a ser apenas eu, que gosto da noite.
(Em Madrid fomos ao Habanera e ao Gunilla e foi óptimo. Madrid me matou e fez renascer algo em mim)
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