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Crónicas de uma Mãe Divorciada | Só não é feliz quem não quer

Por Kiki

O Papa Francisco disse aqui há tempos "Fazei coisas belas, mas sobretudo, fazei das vossas vidas um lugar de beleza". Não é preciso ser católico para perceber o significado desta frase. Nem tampouco para a por em prática. E no meio de uma dissertação sobre o que é realmente o belo ou onde o devemos procurar, lembrei-me do filme da minha vida - A Vida é Bela. Neste filme, existe um pai que, no meio da guerra e da adversidade, consegue mostrar ao filho a beleza da vida, sobretudo a beleza do amor. Ele conseguiu transformar a vida daquele filho na coisa mais bonita que havia, num cenário que não podia ser mais feio. Um campo de concentração.

Já vi aquele filme mais de 10 vezes! Mas só no ano passado o vi depois de ser mãe. Chorei que nem uma Madalena! E revi-me em todos os seus gestos. No fundo, aquilo que aquele pai fez pelo filho e aquilo que o Papa Francisco pediu que fizéssemos pelas nossas vidas, é aquilo que fazemos diariamente. Ou devíamos fazer. O conceito de belo é infinito. Porque é construído dentro de cada um de nós de forma diferente. Mas se o objectivo for transformar as adversidades em coisas bonitas, em aprendizagens e em superação, então o conceito de belo passa a ser universal. Na medida em que todos trabalhamos com o mesmo fim. Todos tentamos viver rodeados de algo belo. Seja ele bom ou mau. Porque as coisas boas são as mais fáceis de encontrar. E as más, cabe-nos a nós a responsabilidade de as transformar.

Nunca mais me esquecerei dos tempos horrorosos que passei no pós-divórcio em que transformei cada um dos momentos em bons momentos. Não por mim, mas pelos meus filhos! Mas, sem me aperceber, acabei por me ajudar a mim própria. Porque ao ver os meus filhos sorrir naquele que poderia ter sido o pior momento de todos, também eu sorria. De alívio, de consolo. Também eu via algo de bonito a acontecer naquela fase tenebrosa. E assim fomos construindo o nosso Mundo do belo no meio da escuridão.

A felicidade não é uma constante. Já todos percebemos! É feita de pequenos momentos que têm obrigatoriamente algo belo que nos faz, no mínimo, sorrir. Se o belo não existir, existe na mesma! Porque quando não é óbvio, temos nós de o encontrar. E se o procurarmos sempre, temos a chave para a felicidade na mão! Só não é feliz quem não quer!

 

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