Ontem foi o Dia do Beijo!
Eu sou suspeita, mas acho muito bem que haja um dia para celebrar uma coisa tão importante e boa! Mesmo sabendo que os beijos são como o Natal! É quando quisermos. E nos apetecer. O que deveria ser a toda a hora.
Sou uma beijoqueira!!!! Quem mais sofre com esta minha qualidade (??) são os meus filhos e os meus alunos. Aquelas bochechas e aqueles pescoços estão constantemente a ser beijocados.
Há beijos terríveis!! Odeio quando cumprimento um estranho (só no nosso país é que se cumprimentam estranhos de beijufa!) e ele me escarrapacha uma beijoca gorda na bochecha em vez de encostar só a bochecha dele à minha. BLHARC!!!! E depois fica aquela sensação húmida na cara que não podemos limpar à manga da camisa porque é chato. E por isso inventamos uma comichão na bochecha para tentar eliminar parte dos danos.
E depois há a expectativa do PRIMEIRO BEIJO! Ahhhh! A expectativa do primeiro beijo. Esse vil ósculo que pode tornar tudo tão mágico ou tão catastrófico.
Já me aconteceu, depois de quase morrer afogada com o primeiro beijo, inventar um compromisso de última hora do qual me tinha esquecido para conseguir fugir dali para fora rapidamente. E o rapaz tinha tanto potencial! Mas no que toca a arte de oscular, aquilo era um desastre pegado.
Ou então aqueles que não seguem o protocolo do preliminar do beijo. Atacam-nos de boca aberta e língua de fora e espetam a língua de tal maneira até lá ao fundo que de repente os nossos olhos saem das órbitas e quase morrermos sufocadas!
E aqueles de adolescente que duram horas e de repente tens um hematoma na boca e demorou tanto tempo que já te esqueceste de como o rapaz se chamava. Com o tempo apercebes-te que há outros complementos que podes juntar aos beijos e não precisas de ficar a tarde toda aos linguados.
Depois há os beijos moles. BLHARC! Parece que morreram. Aquilo não é doce nem salgado. Não tem emoção. Não tem nada!!! E uma pessoa até fica com a auto-estima em baixo a pensar que possivelmente até é falta de vontade. Mas também ninguém o obrigou a estar ali, certo?
Mas também há AQUELES! Aqueles que acertam na mouche! Na intensidade e na força. Aqueles que te fazem esquecer tudo à tua volta e só vês estrelas. Mesmo de olhos fechados. Aqueles com o hálito perfeito. Que quase que ouves campainha a tocar e fogo de artifício no estômago. Que te abraçam da forma certa. Te pegam pela cintura e te envolvem num abraço que se confunde com o próprio beijo de tanta simbiose que existe. Esses são os que valem a pena. São os que te fazem sonhar e são os que te confundem a realidade com a fantasia.
Pobres daqueles que nunca sentiram um beijo assim!
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