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Crónicas de Uma Mãe Divorciada | Uma espécie de relação com uma muito específica raça de homens!

Por Kiki

Tive uma espécie de relação durante um ano. Toda a gente sabe que ter "uma espécie de relação" não é bom! Aliás, ter uma "espécie" do que quer que seja não é bom!

- Ah tenho uma espécie de trabalho novo!

- A sério? E gostas?

- Ah.. É giro mas não tem ordenado!

 

 

- Ah.. Tenho uma espécie de carro novo!

- Então? E que tal?

- Quer dizer, é meu e da minha irmã a meias...

As "espécies de relações" normalmente são assim! Ou não levas ordenado para casa ou são a meias.

O problema aqui é que eu vivia como se tivesse mesmo uma relação (era mais uma ralação) e ele vivia como se não tivesse! É que mesmo que seja só uma espécie de cena, uma tipa que não seja porcalhona, não consegue dedicar-se a mais espécies nenhumas! Nem de relações, nem de faunas envolventes. E enquanto eles vivem numa espécie de engarrafamento que mais parece a calçada de carriche (não sei se é assim que se escreve mas eu oiço todos os dias na rádio que aquilo de trânsito é um pavor!), nós acabamos por criar uma espécie de sentimento pela espécie de gajo que nos anda a comer (literal e) descaradamente sem darmos conta disso. A nós e às outras todas!

- Ah.. Não estamos juntos, mas vamos estar!

- Ele disse-te isso?

- Ele disse que não! Mas uma pessoa sabe que à 38ª queca, alguma coisa há de sair dali não é?

Uma gaja não é estúpida para se deixar papar durante um ano por um tipo que é uma espécie de estupor! Ah... Se calhar é!

Pois... Então e agora?

Então agora uma pessoa vive numa espécie de dilema! Tenho 'pra mim que grande parte da população do sexo masculino que se diz disponível, possui uma certa tendência para as espécies de relações. (Só ainda não percebi se sempre foi assim ou se é só da minha geração entre os novos divorciados e os solteirões!) Isto não seria um problema caso eu não me importasse de ser uma espécie de naco de carne! (Filet mignon, obviamente!) Mas sucede que não é isso que se passa.

Depois há gajos porreiros que se aproximam, que até te parecem boas pessoas. Que tu achas que aquilo até pode dar qualquer coisa engraçada. Mas tu sentes uma espécie de pânico em relação a eles. E assim que a conversa te cheira a flirt, dás uma espécie de volta à conversa e então "Desculpa lá mas tenho uma espécie de imprevisto e tenho de ir embora, sim? Adeus! Até à próxima!"

 

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1 comentário(s)

Ravioli com queijo02 de Junho, 2015 às 09:52:13
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Ainda há príncipes por aí. Experimente mudar de cenário. Às vezes atraímos as pessoas erradas porque nos circundamos das pessoas erradas. ☺

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