Esta semana, depois de uma longa conversa com uma mãe, onde partilhámos algumas questões relacionadas com a nossa gestão diária do tempo e de como o tempo (ou a falta dele) afeta as nossas relações com os outros, refleti sobre o facto de sistematicamente a maior parte de nós se queixar da falta de tempo para si própria. Frases como “quem me dera ter tempo para mim”; “estou tão ocupada que nem tempo tenho para respirar” ou “era tão bom que o dia tivesse 48 horas”, são ditas com frequência, sobretudo por mulheres que conciliam o ser mãe com a vida profissional.
E a verdade é que nos dias que correm, entre os inúmeros afazeres profissionais, o acumular, por muitas mulheres, de mais do que um emprego (tantas vezes em horário pós-laboral), e as rotinas da casa e dos filhos, não sobra muito tempo para dedicarmos a nós próprias.
No entanto, são sobejamente conhecidas as vantagens de termos diariamente um tempinho para nós, para fazermos o que gostamos, para relaxar, ou mesmo para não fazer nada. Diferentes estudos mostram que quando somos capazes de nos dedicar este tempo, os nossos níveis de felicidade aumentam, tornamo-nos mais saudáveis, sentimo-nos melhor, com mais energia e menos stresse. E, naturalmente, se nos sentirmos bem, conseguimos também que aqueles que estão à nossa volta se sintam bem, mais felizes e mais relaxados.
Estes momentos são ainda mais importantes naquelas alturas em que a nossa vida anda tão ocupada que sentimos que não vamos NUNCA conseguir tirar um bocadinho para nós. Porquê?
- Porque se nos levarmos ao nosso limite, se nos deixarmos ir abaixo, se perdermos a nossa energia, não seremos de grande ajuda para aqueles que nos rodeiam.
- Porque se não tivermos a oportunidade de ter alguns momentos em que podemos parar e refletir sobre as nossas escolhas e ações, corremos o risco de fazer uma série de coisas sem sentido, de forma automática; de tomar opções menos acertadas e ponderadas, mais impulsivas e ao sabor do momento.
- E finalmente, porque nos vamos sentir mais felizes, mas realizadas, com o nosso “copo mais cheio” e, por isso, mais capazes de passar para os outros estas emoções positivas e mais tolerantes para com determinados comportamentos (do marido, dos filhos, do patrão) que nos parecem sem sentido ou desadequados.
Por tudo isto, por muito ocupadas que estejamos, é vital que encontremos estes momentos para nós. Para diminuir a culpa que muitas sentimos quando tiramos estes momentos, lembrem-se que temos de estar bem connosco para estarmos bem com os outros! Por isso, o primeiro desafio é pensarem o que podem começar a fazer por vocês, mesmo que seja apenas uns minutos por dia ou uma hora ao fim-de-semana (e não, não conta quando ficamos o sábado inteiro, sozinhas, a tomar conta das crianças. Elas também dão trabalho!).
Início de novos Grupos de Pais no Psikontacto, em Novembro de 2014!
Se quer saber mais (e melhor) sobre como educar o seu filho;
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Então, estes grupos de pais são para si!
Venha partilhar connosco as suas experiências, ouvir as dos outros pais, aprender e
co-construir novas estratégias!
Informações em info@psikontacto.com; 239829387; 913638619
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