Eu gosto de pensar que estou a criar os meus rapazes para serem pessoas cultas. Lemos livros, falamos sobre todos os temas, vemos documentários e já filmes a sério, puxamos pela sua imaginação, visitamos museus.
Cada uma destas actividades tem os seus riscos, assim mesmo, “riscos” (acreditem, a especialidade dos rapazes é trazer um elemento de risco eminente a tudo), mas quem leva o prémio da actividade cultural mais radical é difinitivamenete a visita a museus.
É um autêntico cardio Time!
Quando eu vou com os miúdos a museus vou cheia de boas intenções culturais: vou partilhar o que sei, vamos descobrir o que está exposto, vamos ver tudo com calma, ler as legendas, apreciar os quadros ao longe, de perto e novamente de longe, comme il faut. Só que, invariavelmente... não.
Dão-me o quarto de hora académico. Eles conseguem aguentar-se uns quinze minutos sem que comecem a querer avançar mais e mais rápido, a não se deter perante nada, à procura sempre de quando chegam ao fim da exposição. Não há prémio no final, não vale a pena desatar a correr!
Quando não vão a correr até ao fim, começam às correrias um com o outro. Ou a querer tocar nos objectos expostos, a passar as cordas, a deitar abaixo coisas! E depois voltam a avançar por aí fora.
Sempre que eu chego a um museu e o senhor da bilheteira me diz que falta pouco tempo para fechar, eu já respondo: “Obrigada, mas não se preocupe, com o ritmo destes dois, vamos ter tempo de ver tudo e ainda voltar para trás e ver de novo!” E temos! A correr para a frente e para trás, fica visto!
Na galeria, os museus mais giros para ir com os miúdos.
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