Este post devia vir com uma redoma anti maridón. Ele não devia poder ler isto.
Longe de mim estar a queixar-me, mas... por muito que me custe admiti-lo, porque eu sou a primeira a reinvindicar a sua presença, a queixar-me da sua ausência, a sentir a sua falta, porque me faltam sempre os braços para dar conta de tudo,
mas...
Mas!
quando estou só eu e os miúdos na rotina de fim de dia, tenho a sensação (não, é mesmo uma certeza cronometrada!) que nos despachamos mais suave e rapidamente do que quando estamos com o pai... Pronto, está dito!
É que o meu marido... digamos assim,
ele é a alegria da casa.
Por cá, os furacões não são Katrinas nem Sandys, têm sempre nome masculino e é sempre o mesmo... Acho que até é mais para os lados de um anti-ciclone, ou um El Niño de trazer por casa, assim uma espécie de El Maridón.
Ele chega sempre muito cheio de confusão, fala alto, esbraceja, espalha coisas por todo o lado, os miúdos ficam malucos, nós falamos e eu esqueço os banhos por tomar e o jantar pronto a servir. Está tudo feito num sarilho.
E depois sou eu a pedir que ele siga com as tarefas e ele quer brincar com os putos, ou fica agarrado ao computador ou ao sofá e eu vou de arrasto e tudo atrasa, nem eu sei bem como. Só sei que quando ele está em casa cedo, é sempre uma confusão.
Quando eu estou sozinha com os miúdos as coisas têm de resultar feitas e vai tudo a eito. E a verdade é que, entre fugas e marotices, os miúdos sossegam, o jantar vai num instante, e às oito e meia estamos a ver a Patrulha Pata. Com o meu marido? Se apanharmos a música da Boa Noite estamos com muita sorte!
Como é que duas pessoas levam mais tempo a fazer o mesmo que uma só faz?
Estou tramada com isto... Querer o marido em casa mais cedo, para participar de tudo e despacharmo-nos mais cedo, e acabarmos a despachar tudo... mais tarde. É o nosso fenómeno do Entroncamento doméstico.
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