Eu passei o Natal e a entrada em 2016 da melhor forma, quase quase offline. Até parece que não, porque não desapareci, mas o computador ficou sempre em casa e o telemóvel aos caídos. E soube muito bem.
Às vezes preciso de descansar de tudo, e descanso, para depois voltar com vontade de mais. Depois do off das festas, cá estou, com balanços e resoluções que até nem estava para fazer, mas que depois apetecem.
Não gosto muito de fazer balanços porque sou sempre confrontada com as minhas falhas. Mais rápido me vêm à lembrança estas que as conquistas. O tempo que perdi a jogar Candy Crush (é ridículo), os quilos que não perdi a comer porcarias. As oportunidades perdidas a navegar pela net sem sentido, o sono gasto em frente à televisão. O que me escapou pelos dedos da mão. O meu marido sacode-me com um "és uma miserabilista, snap Out of it!" E eu sacudo-o a ele.
E lembro que 2015 foi um ano lindo, em que vi os meus filhos a crescer tão saudáveis e maravilhosos, ao lado do meu amor que me apoia, me atura e me ama, com toda a família junta, não falta ninguém. Voltei a um corpo que eu reconheço - mais velhote, mais vincado, mas é o meu, aos quase 37 anos. É já daqui a um mês. Voltei às corridas e voltarei novamente na Primavera (não consigo mesmo correr no Inverno, não dá)
O Eu, Mãe cresceu e evoluiu, é uma cria que me saiu original, não é unidimensional, é um híbrido de blog meu e site que quer pôr as mães no lugar que elas merecem, no primeiro, não em último lugar. Um blogzine, como gosto de lhe chamar. Ou uma grande salgalhada? É assim que ele vai evoluindo, e o meu grande desejo profissional é que evolua bem e longe. Tal como o Carrossel, que no próximo ano vai ter outros voos.
Para 2016 tenho apenas uma resolução: melhorar. Ser a minha melhor versão, e não falta assim tanto, mesmo porque eu não procuro a perfeição, apenas o meu melhor. Quero conseguir deixar de perder tempo que não tenho com coisas parvas. Quero dar ao meu corpo tudo o que contribua para a sua saúde e não para a sua doença. Comida, dormida, corridas, leituras, viagens. Quero estar mais presente, menos presa atrás do ecrã, mas antes a criar nele um mundo que me represente e a descobrir coisas novas, que depois também veja ao vivo e a cores.
Mas o que conta mais são os afectos. E essa parte felizmente não precisa de resoluções, apenas posso desejar que continue assim, melhor e melhor.
Feliz 2016!
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