Lembram-se deste post, petição e iniciativa?
Recebemos o update da grande organizadora desta petição, Mónica Barbosa, e continuamos a precisar da participação do número máximo de pessoas, através das suas assinaturas à petição para continua nesta luta!
Diz a Mónica que foram atingidas 2000 assinaturas em 10 dias e a Petição foi enviada para a Assembleia da República e para o Ministério da Saúde. Foi divulgada pelo Público Online (http://www.publico.pt/sociedade/noticia/pais-devem-poder-assistir-sempre-aos-partos-por-cesariana-1697505) e foi noticiada pelas rádios do grupo Media Capital.
Na 1ª semana de Junho foi assunto de discussão na Comissão Parlamentar de Saúde e no dia 18 de Junho, às 14h, foi a 1ª audição da 1ª Peticionária, na Assembleia da República, com a Comissão Parlamentar de Saúde.
Como 1ª Peticionária, a Mónica organizou uma delegação com profissionais de saúde e pais que passaram por partos de cesariana. Foram elogiados pela composição da delegação, pois também apresentaram dados científicos mencionados pelos profissionais de saúde. Sabe-se que a petição vai ser novamente discutida na Comissão Parlamentar de Saúde, analisando o que foi a 1ª audição.
No entanto, se chegarmos às 4000 assinaturas, a discussão será mesmo em Plenário da Assembleia da República. Temos até dia 2 de Julho para apresentar as tais 4000 assinaturas, no mínimo (faltam-nos apenas 900 assinaturas!).
Estamos em fim de legislatura e seria ótimo que o assunto fosse discutido rapidamente, pois já sabemos como é quando há mudança de legislatura: tudo é adiado e prolongado.
Entretanto, muitas famílias são privadas de um direito básico, que apenas é disponibilizado a quem pode pagar uma cesariana num hospital privado, gerando uma grande desigualdade social!
Assim gostava a Mónica e gostaríamos nós também de poder contar com a vossa ajuda, divulgando e assinando, quem ainda não assinou, a petição. Percebemos que muitas mães assinaram, esquecendo-se de chamar os pais para também assinar (na maioria dos casos, isto é sobre a presença deles!!). Vamos avançar com ais assinaturas?
Existem várias situações clínicas nas quais a cesariana é essencial e é neste caso que esta petição pode ser determinante. Obviamente que apenas se refere a cesarianas de baixo risco, pois caso esteja em causa um risco elevado para a mãe ou para o feto, o pai não assiste ao parto, seja qual for o tipo de parto ou o hospital.
A lei atual não veda a presença do pai, apenas refere que devem ser criadas condições para a sua presença.
O argumento normalmente invocado pelos hospitais públicos é o risco de contaminação, o que logo à partida mostra uma enorme incongruência, pois se esse risco existisse seria idêntico no privado. Na verdade, uma neonatologista que faz parte da delegação da petição explica que quando se fala em risco de contaminação numa cirurgia, como é o caso da cesariana, é o risco de contaminação entre doentes por bactérias hospitalares, ou seja, pelo contacto que os profissionais terão entre vários pacientes do hospital e não um risco de contaminação por um elemento externo devidamente protegido, como é o caso do pai.
São inúmeros os benefícios já provados quando o pai está presente: maior tranquilidade da grávida, vinculação pai-bebé, contato pele-a-pele com a mãe e consequentes defesas extra para o bebé, e nós estamos verdadeiramente empenhados em mudar a história da humanização do parto por cesariana em Portugal.
Esperamos poder contar com a sua ajuda!
Assinem a petição e divulguem-na a partir daqui.
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